quarta-feira, novembro 24, 2004

"Amores mal resolvidos"

"Olhe para um lugar onde tenha muita gente:
uma praia num domingo de 40�, uma esta��o de metr�, a rua
principal do centro da cidade.
Metade deste povar�u sofre de Dor de Cotovelo.
Alguns trazem dores recentes,
outros trazem uma dor de estima��o,
mas o certo � que grande parte desses rostos an�nimos tem um Amor mal
resolvido, uma paix�o que n�o se evaporou
completamente, mesmo que j� estejam em outra rela��o.
Por que isso acontece?
Tenho uma teoria, ainda que eu seja tudo, menos
te�rico no assunto.
Acho que as pessoas n�o gastam seu amor...
Isso mesmo.
Os amores que ficam nos assombrando
n�o foram amores consumidos at� o fim...
Voc� sabe, o amor acaba.
� mentira dizer que n�o.
Uns acabam cedo, outros levam 10 ou 20 anos para
terminar, talvez at� mais.
Mas um dia acaba e se transforma em outra coisa:
Lembran�as, amizade, parceria, parentesco,
e essa transi��o n�o � dolorida
se o amor for devorado at� o fim.
Dor de Cotovelo � quando o amor � interrompido
antes que se esgote...
O amor tem que ser vivenciado.
Platonismo funciona em novela, mas na vida real demanda muita energia sem falar do tempo que ningu�m tem para esperar.
E tem que ser vivido em sua totalidade.
� preciso passar por todas etapas:
atra��o-paix�o-amor-conviv�ncia-amizade-
t�dio-fim.
Como j� foi dito, este trajeto do amor pode
ser percorrido em algumas horas, semanas ou durar
muitos anos, mas � importante que transcorra de ponta
a ponta, sen�o sobra lugar para fantasias, idealiza��es,
enfim, tudo aquilo que nos empaca a vida e nos impede
de estarmos abertos para novos amores..."

Arnaldo Jabor

Recebi por e-mail.


Ontem, dia 23, mais um feriado no Japao, dia do trabalhador. Teve bunkasai (bunka= cultura; sai=festival) no meu dormitorio. Vendemos pao de queijo, espetinho, quentao (paulista), caipirinha, cafe e cha mate. Trabalhoso, cansativo, correria, mas divertido. De ontem para hoje dormi bem, mas ainda estou cansada.

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