domingo, novembro 27, 2005

To viva... o blog tah meio parado, mas...

Why the have-it-all woman has decided she doesn't want it all. do The observer.

Uma epoca eu queria ser have-it-all, mas acho que jah mudei... nos momentos de aperto (deadlines) passa pela cabeca a vontade de ser soh "do lar" e mae... mas depois que passa, sei que quero algo mais, mas nao necessariamente have-it all...

Jah tinha recebido esse texto por e-mail, como tem a ver, vou incluir aqui nesse post.

AS ESCOLHAS DA NOSSA VIDA, por Ana Paula Padrão

"A vida real não é feita de conquistas efêmeras, mas de relações que estarão lá para sempre. Marido, amigos, família, são eles que vão ficar do seu lado quando a empresa onde você trabalha não fizer mais parte do seu dia-a-dia.
Eu, como quase todas as mulheres da minha geração, passei por uma fase de dedicação total à carreira. Seguimos à risca os conselhos de nossa mãe:
'Seja independente, não dependa de marido!'
Mas, para conquistar nosso espaço relegamos o emocional a segundo plano. Todas queríamos vencer como os homens, ter poder como os homens. Não me arrependo, sinto orgulho do
que construí. Porém, se tivesse que dar um conselho a você, diria 'Vá com calma!'.
Dá para incorporar o que há de melhor nos dois. E, principalmente, ouvir nossa voz interior, que é a melhor guia. Foi o que fiz quando, depois de 18 anos na Rede Globo, mudei para o SBT. Até então, não consegui ir a um aniversário de amigos, nem jantar com a família.
Não via meu marido, Walter, a semana inteira! Chegava em casa às 2 da manhã; ele acordava às 7. Para que a gente se comunicasse, até comprei um quadro branco e instalei no quarto. Aí, anotava:'Amor, não esquece de fazer tal coisa. beijo, saudades'. O Walter lia, apagava e escrevia
a resposta. Na sexta, ele me esperava e íamos deitar às 4 da madrugada.
Conclusão: o sábado começava às 2 da tarde e, evidentemente, acabava num piscar de olhos. Isso quando eu não tinha plantão e passava o dia no Rio de Janeiro.
Durante dois anos, tentei negociar um horário melhor. Até que cheguei ao limite do meu coração e repensei minha carreira.
Você deve estar se perguntando : 'Como ter coragem para largar um emprego em troca da felicidade?' Bem, é preciso confiar na tal voz interior. Nesse aspecto, tenho segurança, aprendi a acreditar na minha capacidade de trabalho.
Mas não pense que não fiquei tensa! Chorei muito, tive noites de insônia, pois gostava do que fazia. Precisei da força do meu marido, que deixou claro: me apoiaria em qualquer escolha.
Acho que sem o Walter não teria conseguido ir em frente. Quando penso que só nos conhecemos há 3 anos... queria ter passado A VIDA ao lado dele.
Nossa história já começou especial: em abril de 2002, entrevistei-o para o Jornal da Globo e, depois da gravação, conversamos sobre trabalho, viagens. Contei que na semana seguinte ia para a a França, trocamos cartões e só.
Quando já estava em Paris, eis que o telefone do hotel toca. Perguntei:
'Você veio para um congresso?'
A resposta: 'Não, vim te convidar para jantar'.
Casamos quatro meses depois.
Sei que uma relação assim não brota em cada esquina. Também, hoje há um desencontro de papéis. Batalhamos para ter o que era de domínio masculino e eles ficaram perdidos. Acredito que num relacionamento bem-sucedido há o meio-termo.
Mas, para isso acontecer, a mulher deve deixar o homem participar do seu universo. E GOSTAR disso!
Meus próximos planos? Me dedicar ao novo emprego sem abrir mão da parte pessoal. Ainda gostaria de ser mãe, sim, mas decidimos esperar um pouco.
Já passei por quatro longos tratamentos para engravidar. Em um deles, perdi o bebê na oitava semana de gestação. Os médicos disseram que o meu horário de trabalho era um dos grandes obstáculos. Claro que, se acontecer, esse filho será muito bem-vindo. Mas o importante é que estou tão feliz! Tomara que você também consiga achar o seu ponto de equilíbrio e, assim como eu, não tenha medo de lutar por seus sonhos."
A JORNALISTA É CASADA COM WALTER MUNDELL, COM QUEM, AGORA, DEPOIS DE TRÊS ANOS JUNTOS, VAI AO CINEMA À NOITE.


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As cores do outono dao o ar da graca... ontem fui num jardim/parque perto da minha casa. Rikugien eh o nome do lugar.

O meu ap eh frio. As paredes sao meio finas, as portas da varanda sao simples (nao sao duplas, que isola mais do frio)... ao menos bate um pouco de sol no fim do dia. Muitos imoveis em Toquio nao sao preparados para o inverno, que nao eh tao rigoroso como em algumas partes do Japao, mas eh frio...

Saem blusinhas de manga curta e sandalhinhas, entram meias grossas, casacos, manga comprida, luvas, cachecois (meu vicio) e torneira de agua quente (60 graus)(odeio as torneiras em que os reguladores de agua fria e quente sao separados, ow coisa chata de achar a temperatura agradavel!).

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